9 Teorias científicas que sustentam que a leitura nos torna mais inteligentes

Ler é essencial e imprescindível em nossas vidas. Aumenta a nossa curiosidade e conhecimento, nos mantém informados, desperta a nossa imaginação, alimenta a nossa inspiração e faz surgir ideias… E há muitas razões pelas quais a leitura é importante. Não são apenas razões baseadas no romantismo da leitura como fuga intelectual, mas são também razões com base teórica e científica que fazem da leitura mais um exercício para nos manter saudáveis ​​e ativos.

De acordo com a Global English Editing, há uma série de teorias científicas que sustentam que a leitura nos torna mais inteligentes. Teorias científicas que relacionam a leitura com a ativação de certas áreas do cérebro que têm a ver com empatia, aprendizagem, memória, tomada de decisões, autorreflexão, compreensão, aumento de vocabulário e habilidades verbais e atraso do envelhecimento mental.

É extremamente importante incluirmos nos mais novos a importância e o prazer da leitura. Incentive o ato de ler como uma diversão e não como uma obrigação. Desde escolas e bibliotecas, com o apoio do próprio lar. A união de todos os agentes envolvidos fará com que os jovens apreciem a leitura, aumentem as suas capacidades de comunicação e promovam o seu desenvolvimento pessoal.

Ler nos torna mais inteligentes

1. Melhore a sua ‘teoria da mente’

‘Teoria da mente’ refere-se à capacidade de uma pessoa ver fora de si mesma, com a capacidade de atribuir pensamentos e intenções a outras pessoas. Existem estudos que afirmam que a leitura de ficção pode ajudar a melhorar as tendências empáticas nas pessoas.

Estudos descobriram que a leitura de ficção pode ajudar a melhorar tanto as tendências empáticas nas pessoas que o cérebro usa as mesmas regiões quando você está lendo uma história e quando age por empatia. Ler ficção literária que incite profunda simpatia pelos personagens é uma das melhores maneiras de praticar a teoria da mente.

2. Seja mais empático

A leitura de literatura estimula o leitor a se colocar no lugar e no pensamento dos personagens, promovendo assim a empatia.

Os participantes de um estudo foram convidados a adivinhar os sentimentos das pessoas apenas mostrando-lhes uma fotografia dos seus olhos. Em comparação com os indivíduos que lêem livros de não ficção, aqueles que lêem livros de ficção tiveram pontuações significativamente mais elevadas nos testes, indicando um nível muito mais elevado de empatia.

3. Superleitores aprendem e aguçam sua memória por meio da imaginação

A leitura aumenta e aguça a memória e a compreensão. Além disso, é ideal para ativar o hipocampo, área responsável pelo aprendizado e pela memória.

Um estudo usando ressonância magnética funcional mostrou que frases descritivas de três palavras, como “tapete azul escuro” ou “lápis listrado laranja”, eram suficientes para iluminar o hipocampo. A ficção literária incentiva o leitor a levar em consideração tanto o que é dito como o que não é dito, e usa essa informação para preencher o espaço através do poder da imaginação.

4. Melhora a tomada de decisões e o processo emocional

As histórias, escritas em qualquer idioma, têm a capacidade universal de ativar áreas-chave do cérebro envolvidas na memória e no processamento emocional.

Um estudo de mapeamento do cérebro humano descobriu que a leitura ativa:

– Córtex pré-frontal medial: tomada de decisão e recuperação de memória.

– Córtex temporal lateral: associação emocional e memória visual.

– Formação do hipocampo: processamento da memória de longo prazo.

– Lobo parietal inferior: compreensão das emoções e interpretação dos dados sensoriais.

– Córtex cingulado posterior: recordação de memória episódica.

5. A poesia permite uma autorreflexão eficaz

A autorreflexão humana é a capacidade de praticar a introspecção e a motivação para aprender mais sobre sua natureza, motivo e essência fundamentais. Não há nada melhor para praticá-lo do que ler poesia.

A alta poesia escrita por poetas canônicos como Wordsworth, Shakespeare ou Dickinson foi considerada eficaz na ativação da área do cérebro associada à memória autobiográfica. Isso significa que os entusiastas da poesia são capazes de altos níveis de autorreflexão. Quando precisar de um desafio, compre livros de poesia.

6. E a mesma coisa acontece com a música…

Música e poesia têm o mesmo efeito no cérebro. Ouvir notas complexas e ler altos níveis de prosa e poesia estimulam as regiões do lado esquerdo do cérebro responsáveis ​​pela introspecção.

7. Romances permitem “construção mental”

O cérebro mantém atividade por até cinco dias após a leitura de um livro. E a leitura ativa áreas do nosso cérebro associadas à compreensão.

Um estudo realizado na Emory University, utilizando ressonância magnética funcional, descobriu que o cérebro retém atividade por até cinco dias após a leitura de um livro. Esta “atividade sombria” é semelhante à construção muscular. 

Dias após a atividade, foram encontrados aumentos na conectividade nos giros esquerdo/supramarginal e giros temporais posteriores direitos, que são áreas associadas à compreensão.

8. Melhore seu vocabulário e habilidades verbais

Podemos enriquecer nosso vocabulário e melhorar nossas habilidades verbais graças à leitura. Mesmo lendo autores diferentes, você pode descobrir novas formas de explicar uma ideia e criar imagens porque cada um escreve de uma forma diferente.

Existe uma correlação direta entre boa habilidade verbal e leitura. A exposição aos livros pode ajudar a adquirir competências linguísticas através da expansão do vocabulário. Quanto mais uma pessoa lê, mais conhecimento é adquirido através da leitura.

9. Atrasa o envelhecimento mental

Ler é um exercício mental que torna nosso cérebro ativo e saudável. Um estudo mostrou que a leitura retarda o envelhecimento.

Um estudo mostrou que a leitura melhora o processamento de frases e a memória em pessoas idosas. Os leitores de longa data compreendem melhor as estruturas das frases, o que ajuda a melhorar sua compreensão e memória.

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